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Simples dobra sobrevivência das empresas, constata Sebrae

De cada dez empresas optantes do Simples, oito superam os dois primeiros anos de existência. A constatação é do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – Sebrae, após levantamento onde se constatou que 83% dos pequenos negócios criados em 2012 e ligados a esse sistema diferenciado de tributação sobreviveram aos dois primeiros anos de vida, mais do que o dobro das empresas não optantes.  Apenas 38% das empresas que estão no Lucro Presumido ou no Lucro Real superaram o primeiro biênio de vida.

Para o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, “essa é mais uma prova de que o Simples não pode ser visto como renúncia. Se ele não existisse, milhões de negócios não estariam abertos”, afirma.  De acordo com ele, como esse sistema de tributação diferenciado se reduz a carga de impostos e a burocracia. O Simples também permite que o empresário cuide mais do seu negócio do que das obrigações tributárias. “Isso melhora a qualidade da gestão e aumenta a vida da empresa”, destaca o presidente do Sebrae.

O levantamento constatou que entre 2012 e 2016, o número de optantes do Simples cresceu 64%, passando de 7,1 milhões para 11,6 milhões. De acordo com o estudo, o Microempreendedor Individual (MEI) foi o principal influenciador desse resultado: cresceu 150% no mesmo período. Pesquisa elaborada pelo Sebrae. Também foi constatado que 67% das empresas não optantes gostariam de aderir ao Simples. “Além da redução na carga tributária, essa elevada adesão ao sistema pode ser atribuída a benefícios como a possibilidade do empresário saber se está em dia e quanto paga em impostos”, ressalta Afif.